Home » O que é defesa cibernética e como trabalhar na área?
Defesa Cibernética – Pode até ser que muita gente ainda não saiba, mas proteger ambientes virtuais de ataques e roubos de dados é uma profissão em alta, e muito bem remunerada por sinal, considerada essencial para o funcionamento adequado de todas as empresas.
Por isso, para que você possa mergulhar no assunto, o tema de hoje aqui do blog Rádio Educadora é a Defesa Cibernética.
Então, a partir de agora, você entenderá o seu conceito e onde ele se aplica.
A Defesa Cibernética pode ser conhecida pelo conjunto de práticas que têm o objetivo de proteger servidores, computadores, sistemas eletrônicos, redes, dispositivos e dados contra os ataques de pessoas mal-intencionadas que atuam no mundo virtual.
Em outras palavras, estas práticas são utilizadas para aumentar o nível de segurança de todos os ambientes e dispositivos, desde a nuvem de armazenamento até a inteligência artificial.
De forma bem resumida, o curso de Defesa Cibernética forma profissionais capazes de desenvolver e aplicar ações e técnicas para proteger sistemas, programas, redes e equipamentos de invasões.
Isso porque, a tecnologia em defesa cibernética vai além de descobrir brechas e falhas que os aparelhos eletrônicos em geral possam sofrer. Ela foca ainda no desenvolvimento de padrões de securitização de sistemas para tornar as organizações e os serviços cada vez mais confiáveis e seguros.
Para isso, a grade curricular de defesa cibernética conta com uma carga horária de cerca de 2.000h distribuídas em 24 meses de estudos que incluem, além do conhecimento teórico, a vivência em aulas práticas e atividades integradoras e complementares.
E neste sentido, com o objetivo de ilustrar os conteúdos a serem aprendidos durante a graduação, trouxemos a relação de disciplinas oferecidas no curso de defesa cibernética ead da Unifacvest.
1º Semestre
Liderança, Cidadania, Ética e Tecnologia Sustentável, Cybersecurity, Integração Computacional de Hardware e Software, Gestão Ágil de Projetos em Cyber e Redes de Computadores, Desenvolvimento de Soluções com Python, Direitos Humanos e Relações Sociais, Atividade Curricular de Extensão (ACE) I e Atividade Prática E Complementar (APC) I.
2º Semestre
Desenvolvimento Web, Ethical Hacking e Análise se Vulnerabilidades, Sistemas Operacionais e Internet das Coisas (LOT), Engenharia de Software, Projeto de Gestão, Proteção e Análise de Vulnerabilidades, Educação Ambiental, Atividade Integradora I, Atividade Curricular de Extensão (ACE) II e Atividade Prática e Complementar (APC) II.
3º Semestre
Programação Mobile, Devops, Perícia Forense Computacional, Governança de TI e Direito Cibernético, Projeto Inteligência e Contrainteligência Cibernética, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Atividade Curricular de Extensão (ACE) III e Atividade Prática E Complementar (APC) III.
4º Semestre
Técnicas de Ataque e Defesa Cibernética, Digital Business e Design Thinking, Empreendedorismo Digital e Tecnologias Exponenciais, Programação de Alta Performance, Atividade Integradora II, Atividade Curricular de Extensão (ACE) IV, Atividade Prática e Complementar (APC) IV e Desenvolvimento de Startups.
Como já vimos aqui neste texto anteriormente, a grande missão do tecnólogo em defesa cibernética é evitar o vazamento de informações. Ou seja, após o período de estudos, o profissional estará capacitado para antecipar ações cibercriminosas, tornando o ambiente operacional mais controlado e seguro.
Bancos, indústrias, órgãos do governo e empresas de tantos outros segmentos precisam de profissionais habilitados no curso de tecnologia em defesa cibernética. Afinal, os dados compartilhados internamente devem ser mantidos em sigilo.
Para tanto, em sua rotina no mercado de trabalho, o tecnólogo fará uso de softwares e sistemas de segurança, que devem estar em pleno funcionamento, sem falhas.
Além disso, quem atua nesta área deve ser responsável por gerenciar os ativos de redes, monitorar a segurança e identificar a necessidade de atualização e mudanças.
Cabe ainda ao defensor cibernético desenvolver ferramentas de análise de vulnerabilidade e nas principais linguagens de programação, o que talvez exija outras certificações na área de tecnologia ou de segurança, conhecimentos de arquitetura de sistemas, infraestrutura, servidores e sistemas operacionais.
Sendo assim, de forma resumida, podemos dizer que o Gestor em Segurança Cibernética é um profissional capaz de gerir projetos e equipes com autonomia, conhecimentos e habilidades em cibersegurança, com perfil moderno e inovador.
Assim como em qualquer outra área de atuação, uma combinação entre soft skills e hard skills fazem os profissionais de segurança cibernética serem bastante disputados no mercado de trabalho.
E já que o tema aqui diz respeito a isso, consideramos abaixo as habilidades fundamentais para o bom desempenho da função. Não deixe de conferir!
Pesquisa e atualização
Estar atendo as principais atualizações da área é um diferencial e tanto. Para isso, o profissionais devem se manter em constante pesquisa sobre a criação e aplicação de novas políticas de segurança.
Colaboração
Geralmente, as áreas de segurança da informação requerem um trabalho em equipe. Então, é esperado que os profissionais de segurança cibernética tenham habilidades colaborativas e pessoais amplas, que envolvam trabalhar bem com toda a organização.
Adaptabilidade
É comum que na área de tecnologia, o cenário esteja sempre em constante transformação, devido a novos vírus, worms e firewalls suscetíveis. Manter-se adaptável a estas vulnerabilidades e ameaças persistentes trazem vantagem para a carreira.
Conhecimento Técnico
Dominar o conhecimento técnico sobre aquilo em que se dispõe a fazer pode parecer o mínimo para um profissional. Porém, na área de tecnologia isso envolve muitos detalhes que devem ser observados e levados em consideração a cada projeto. Por isso, investir em uma formação sólida e abrangente pode ser a solução.
Capacidade de solucionar problemas
Como um profissional em segurança da informação, diagnosticar problemas, modelar e analisar dados deve estar no seu DNA. Neste aspecto, resolver problemas complexos em um ambiente de rápida evolução requer uma abordagem inovadora e com visão de futuro.
Entre as principais áreas de atuação de um profissional de cibersegurança, podemos citar:
Segurança de informações e dados: área responsável pela proteção de dados da empresa (inclusive dos usuários) contra roubos, mudanças e remoção. É preciso ter conhecimento em gerenciamento de riscos, políticas ISO e arquitetura de segurança para trabalhar nesse segmento.
Segurança da nuvem: área responsável pelos arquivos e dados compartilhados na nuvem. Ela garante que os usuários fazem o uso seguro de aplicativos, da web e de transferência de arquivos. Para atuar nesse setor, é bom conhecer linguagens de programação (exemplo: Phyton) e plataformas de serviços na nuvem (exemplo: Amazon AWS).
Segurança de aplicação: área responsável por encontrar e ajustar vulnerabilidades no código-fonte dos computadores, web e dispositivos móveis. Para atuar nela é bom ser familiarizado com linguagens de programação.
Segurança de terminais: área responsável pela permissão aos servidores de se comunicarem de forma segura com os terminais, o que pode incluir dispositivos pessoais. Aqui os profissionais estão diretamente envolvidos em desenvolver e configurar plataformas de proteção, garantindo a compatibilidade dos terminais.
Cada membro da nossa equipe traz consigo uma rica bagagem de experiências e habilidades únicas, formando um coletivo harmonioso que busca incessantemente a excelência na produção de conteúdo. Nossa missão é ir além das expectativas, proporcionando aos nossos leitores uma experiência enriquecedora e memorável.
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